20 março, 2013

AVISO 2

Meninas, desculpem não estar postando, mas anda muito corrido ultimamente. Essa semana to tendo provas mas eu to escrevendo algumas partes das fics quando tenho um tempinho. Mas não vou postar agora porque eu quero fazer algo grande, algo bom e não escrever qualquer lixo e postar aqui. Então eu peço desculpa pela demora de Heartless. Vou tentar postar até sexta. Ahh, eu comecei a postar heartless no tumblr, então se for melhor p vocês lerem no tumblr, o link é ficheartless.tumblr.com é isso, bjo vcs

17 março, 2013

AVISO

Boooa noite sweethearts. To vindo aqui agora pra falar de umas novidades.
Eu criei um ask pra tirar duvidas sobre as fics, quem quiser perguntar alguma coisa o link é esse aqui: ask.fm/ficheartless. Também mudei o user do twitter pra promover a fic, não é mais ourheartless, agora é @ficheartless. Sigam lá e eu sigo de volta (só pedir). É bom que sigam pq assim que tiver novidades da fic, personagens e capitulo novo eu vou publicar la, assim vocês não precisam ficar vindo toda hora aqui pq eu sei que é chato pra vocês. Então é isso... Amanhã vou tentar terminar o capitulo 4 e posto aqui pra vocês. Ahh, mais uma coisa, eu vou postar agora alguns personagens de Heartless no tt (ficheartless). Fiquem atentos hoho

15 março, 2013

STFM - Leave With Me (10)

Estava insegura sobre o assunto, mas eu teria que questionar.

-Eu... Eu ouvi a sua conversa como Nathan. - gaguejei com a cabeça baixa e levantei para ter vista de seus olhos, assim saberia se ele iria mentir ou não

O sorriso em seu rosto se desfez e formou em seu rosto uma expressão surpresa e séria.

-Que conversa? - perguntou e riu pelo nariz

-Vocês dois estavam conversando no corredor da escola. Por favor Justin, eu não quero mais você escondendo a verdade. Se for para termos algo, comece a abrir o jogo. Isso tudo é a base de confiança e eu quero que você confie em mim e eu possa confiar em você. Vamos cooperar.

Justin respirou fundo e apareceu estar analisando o que iria falar. Parecia que qualquer palavra seria um erro. Ele estava apreensivo demais.

-Você não vai falar...?

Justin ignorou minha pergunta.

-Tudo bem. Agora namore sozinho, pois não quero ter algo com alguém que não partilha as coisas e não tem confiança no outro. - disse, levantando-me

Justin bufou relutante e puxou meu braço fazendo com que eu me virasse para ele.

-Eu... Eu vou falar.

-Quero saber de tudo. - disse séria com os braços cruzados

-Tudo bem... - respirou fundo - você se lembra da festa... do aniversário de Selena? - assenti com a cabeça - Eu estava um pouco bêbado, vamos dizer... e eu acabei esquecendo que estava namorando e te beijei.

-Esqueceu que namorava? No aniversario da namorada?

-Pois é... e na hora o Gabe ficou fazendo piadinha que eu era gay e acabei fazendo aquilo. Mas por um lado não foi sem querer - sorriu tímido - não era pra ninguém ver, mas o Nathan viu. Ele disse que iria contar pra Selena e ficou fazendo ameaças do tipo se eu chegasse perto de você ele contaria tudo pra Selena e faria mal a você. O que eu achei estranho, pois ele dizia que gostava de você e quando gostamos de alguém só queremos o bem dessa pessoa. Então eu resolvi ir para o Canada. Meu pai já havia feito a proposta há algum tempo e eu sentia que se ficasse aqui por mais alguns dias iria pirar. Eu quero que me entenda... Fiz tudo isso pensando no bem de todos. Eu não poderia terminar o namoro, pois não adiantaria nada. Ele dizia que faria mal a você... Foi tudo por minha culpa. Desculpe por deixar sua vida assim. Não foi minha intenção.

-Então foi ele quem te bateu?

-Sim...

-Ahh Justin! - fiz cara de choro e me sentei no colo de Justin - Foi aquele idiota que te machucou e acabou com um ano que poderíamos ter passado juntos.

-Você não está brava comigo?

-Eu não teria motivos. Eu estou odiando o Nathan. Tão... Egoísta, falso, fraco. Mas isso não vai ficar assim. Ele vai sofrer muito psicologicamente.

-Isso é assunto meu e dele, não quero te ver no meio. A gente não conhece ele direito.

-E eu achando que conhecia o suficiente.

Justin sorriu, parecia aliviado.

-Então... O que faremos daqui pra frente?

-Acho que devemos tomar nossas vidas, quem sabe eu posso voltar para o Canadá?

-Nem pense nisso... nunca mais!

-Nem quando estivermos casados? A vida lá é melhor que aqui em Atlanta. - sorriu

Abri o sorriso mais sincero que tinha e selei nossos lábios. Casar... Claro que era muito cedo para pensar nisso, mas... Era irresistível. Fique imaginando nosso futuro sem negativodades. Justin brincando na praia com nossos filhos, os colocando para dormir e ensinando a falar as primeiras palavrinhas. Eu já podia imaginar a cara dele quando eles falassem "papai" pela primeira vez. Sairia correndo de onde estivesse apenas para me contar. Depois ligaria para os pais, avós, familiares, amigos e conhecidos para espalhar a noticia. Justin era um príncipe. Um namorado dos sonhos. E nesse momento eu me sentia abençoada por te-lo.

-No que esta pensando? - perguntou

-Em nada... bobagens. - ri

-Eu faço parte dessas bobagens?

-Hm... Talvez. - sorri provocando

Ficamos um tempo em silêncio. Era desconfortável pois eu estava com fome e minha barriga começaria emitir sons. Resolvi acabar com aquilo.

-Vamos sair e comer alguma coisa?

-Vamos. O que você quer comer?

-Lanche.

-Tão madura... - riu

Bati em seu braço e fiz bico.

-Eu sei de um lugar ótimo aqui perto. Só não vai comer longe de mim por vergonha.

-Muito engraçado você. Quer prêmio?

-Depois... - sorriu colando nossos labios

Fomos a pé para a tal lanchonete. Era perto. Eu já havia ouvido falar, mas nunca tive tempo de entrar.

-A Prim sempre falava desse lugar. Ela dizia que só os descolados vinham aqui. - disse revirando os olhos

-A Prim é uma boba apaixonada, que prefere perder uma amizade por causa de um idiota. Não quero que você fique mal por ela.

Sorri em falso.

Justin empurrou a porta e fez sinal para que eu entrasse primeiro. O lugar era lindo. Os bancos eram de couro vermelho e as mesas brancas. As pessoas aparentavam ter a mesma idade que eu e Justin. A maioria dos garotos usavam jaquetas do time de basquete da escola deles e as garotas desfilavam usando a blusa de alguns. As garçonetes andavam pelo local de patins e fiquei me imaginando no lugar delas. Desastrada como sempre, não teria muito sucesso no trabalho. Eu me sentia em um daqueles filmes do tipo Hairspray.

Mas tinha algo ali que estava me incomodando. Eu ouvia uma risada escandalosa que já conhecia. Olhei para onde o som vinha e me deparei com Gabe, Selena, Prim e Nathan sentados em grupo. Apertei a mão de Justin e ele percebeu o que eu queria dizer.

-Quer ir lá? - perguntou

-Quero... Mas vamos só pra dar oi. Depois nos sentamos na mesa ao lado. Quero brincar um pouco. - sorri

Fomos até onde eles estavam e assim que nos aproximamos Gabe ficou eufórico.

-O casal do colégio... Ela é uma princesa e ele um sapo. Aplausos pessoal! - gritou fazendo com que todos olhassem, senti minhas bochechas corando.

-Cala a boca seu gay. - Justin disse fazendo um "toque" com Gabe

Cumprimentamos todo mundo, até mesmo Prim e Nathan. Ninguém mais precisava ficar sabendo de nosso desentendimento. Assim seria melhor e evitaria comentários.

Me sentei com Justin na mesa ao lado. Fizemos o pedido e ficamos conversando e rindo. Nathan sempre olhava para nós e tentava entender o que estávamos falando. Resolvi começar a provoca-lo.

Estendi minha mão em cima da mesa e Justin entrelaçou seus dedos nos meus lavando nossas mãos entrelaçadas até o rosto e dando um beijo na minha.

Olhei para o lado e Nathan parecia furioso. Qual é? Nós apenas demos as mãos. A brincadeira ainda nem começou e ele já está todo esquentadinho.


***

Continua com 7 comentários




12 março, 2013

Heartless - Senhor "Não Interessa" (3)


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"Dirigindo um Rolls-Royce Corniche, apenas os médicos têm isso. Estou me escondendo da polícia, assentos de cocaína, todos brancos como se tudo tivesse sido alvejado. Traficante chique, pergunto-me se as orações de um criminoso são ouvidas. Pio é piedoso porque Deus ama os piedosos? Sócrates pergunta, 'Vocês procuram os preconceitos de quem?' " (NCITW)


Jessie Collins, madrugada do dia 3 de março, Motel Pub Strip.


O clima estava tenso. Eu não sabia o que fazer primeiro. Cutuquei Justin para ver se ele estava realmente "dormindo" e nem sinal de reação. Procurei por algo nos bolsos de sua calça. Além de balas de menta, ele carregava sua carteira com diversos cartões de crédito, uma boa quantia de dinheiro e cartões com número de telefone.

Telefone... É, isso deveria ser algo útil  Copiei todos com os nomes certos em cima no meu celular. Eu já estava prestes a sair quando senti um peso na consciência. Ele ficaria muito confuso ao acordar. Procurei um papel e caneta, mas não achei nada. Sai do chalé e fui até a "recepção" e pedi a moça que providenciasse para mim. Voltei para o chalé com um papel e caneta na mão e anotei um recado:

"Tive que ir embora. Magnifica noite. Podemos repetir isso mais algumas vezes. É só você fazer uma visitinha para mim"

Mais irônico que isso seria impossível. O pobre coitado iria acordar desnorteado, ficaria iludido e depois seria preso. Senti dó dele, mas ninguém mandou ele ser "mau caráter".

Não havia mais nada para fazer ali. Liguei para Emma e fiquei esperando por ela na frente do motel, que não foi uma boa ideia. Vários homens pararam e pensaram que eu era uma prostituta. Ridículos!


Justin Bieber, 3 de março, Motel Pub Strip.


Acordei com uma dor de cabeça insuportável. Ressaca de ontem, droga. Não me lembro de ter me deitado para dormir... Na verdade, não me lembro de quase nada. Olhei para o lado e vi que estava sozinho. Espera, sozinho? Isso nunca acontece. Justin Bieber acordando sozinho não é normal, ainda mais em um motel. Percebi que estava vestido, assim como ontem. Levantei-me da cama com certa dificuldade e preguiça e fui em direção a porta. Parei quando vi um bilhete em um móvel que tinha logo do lado.

"Tive que ir embora. Magnifica noite. Podemos repetir isso mais algumas vezes. É só você fazer uma visitinha para mim. - Jessie Collins"

Deve ser aquela garota da boate. Como eu não conseguia me lembrar de uma noite com ela? Ela parecia tão... tão ingênua e insegura e isso só me deixava mais excitado, pois essas costumam ser as melhores. Não tinha jeito, eu não lembrava de nada. Mas ela havia feito um convite, não é? Eu poderia ir até ela para refrescar a memória. O endereço não era o problema, Nolan sabia dessas paradas de computador pra localizar pessoas. Seria fácil. Afinal, devo confessar que eu estava carente nesses últimos dias e eu não tinha nada de importante para fazer hoje.

 Peguei meu fisker karma na garagem do Motel e segui para casa... Aquele grande inferno que havia se tornado.

 Graças ao meu pai, nossa vida mudou. Eu poderia dizer que pra melhor pois agora eramos ricos, mas do que adianta ser rico se você meche com coisas sujas e sua família e pessoas que você ama estão sempre correndo risco? Se eu pudesse escolher, eu não seria filho de Jeremy. Preferia ter ficado no Canadá com a dona Pattie e quem sabe levar meus irmãos juntos? Eu não queria que eles enfrentassem o mesmo que eu tive que enfrentar. Eu não queria que eles perdessem a infância e adolescência, as melhores fases da vida por conta da droga do trafico.

 Quero algum dia voltar viver, sair dessa selva e ter minha vida. Ter minha família e meus amigos ao meu lado. Quero chegar em casa e ter minha mulher com meus filhos... Todos felizes sem medo de ameaças, sem medo do amanhã. Apenas me esperando com muito amor. É disso o que um ser humano precisa. Amor.

 Eu poderia sair de Atlanta e seguir em frente, mas ainda tinha muitas coisas para enfrentar.

Jessie Collins, 3 de março, Brooklyn.


-Como assim não ajuda em nada? Eu me arrisquei pra pegar isso e você diz que não serve pra nada? - me exaltei

-Desculpe, o plano não deu muito certo. Jessie... Eu passarei no seu apartamento mais tarde para conversarmos sobre isso. Não é bom falar por telefone.

-Tudo bem, tio. Até mais.

Desliguei o telefone e o coloquei na base com força. Fiquei furiosa por não der dado certo e não ter achado nada que incriminasse aquele garoto. Não fazer as coisas direito me deixava assim.

Passei a noite pensando no que havia feito, e pior, passei a noite pensando em Justin. Eu tenho uma certa mania de achar um garoto bonito e logo começar uma paixonite, mas eu não poderia mais com isso. Não com ele. Logo achariam algo para incrimina-lo e ele estaria preso, além do mais ele poderia me matar assim como fez com a tal Elizabeth.

Passei a tarde sozinha assistindo TV no sofá. Não estava em dia para passear ou chamar alguém pra me fazer companhia. Estava em dia para pensar o que eu devia ter feito e no que falhei. Meu momento como agente do FBI falhou. Eu falhei.

Ouvi a campainha tocar. Olhei pela janela tendo vista da rua. Havia um carro preto e grande na frente de casa. Deve ser o Morgan com mais um daqueles monstros para transporte. Liberei a entrada pelo interfone sem esperar a pessoa se identificar e não desci para recebe-lo. Em questão de segundos ele já estava batendo na porta. Levantei-me e fui até a mesma. Destranquei e a abri logo me desculpando.

-Olha tio, desculpe por ter falhado... - olhei suas roupas e não tinha nada haver com meu tio.

Calça baixa de oncinha? Fala sério, ele é gay e andou se assumindo? Vans cinza? Moletom com letreiro rosa? Não era meu tio. Reconheci a pessoa e senti meu coração bater mais forte. Era ele. Lábios carnudos e rosados, pele clara e perfeita, fios loiros em topete, físico de morrer e agora pela primeira vez pude ver seus olhos. Perfeitos olhos cor de mel. Eu me sentia em um sonho.

-Você disse que eu poderia fazer uma visitinha, então... - Justin disse com um sorriso entre os labios

Péssima ideia ter deixado um bilhete.

-Como você me achou?

-Ahh, isso não tem importância. - disse entrando e fechou a porta

-O que você está fazendo?

-Shhh, shawty! - sussurrou em meu ouvido - Chega de perguntas.

Isso não pode acontecer... Mas ele é tão tentador.

-Não fique brava, mas... Eu não consigo me lembrar de nada do que aconteceu ontem.

Segurei para não rir.

-Que tal refrescar minha memória?

 Seu hálito de menta fresca batia curvo em meu pescoço me fazendo estremecer.

 Voltei ao mundo e recuei com os olhos cerrados fazendo uma careta.

-Ontem foi ontem. Nós nem nos conhecemos e aquilo fazia parte da festinha. Sem mais contatos entre nós.

-Sabe o que está parecendo?

-Hm?

-Está parecendo que você nem dormiu comigo e ainda é virgem. - debochou

Esse papo estava deixando-me como nojo dele. Homens... Só pensam nisso.

-Ficou sem resposta? Pois é, então devo estar certo.

 Eu não era mais virgem e tinha vergonha de dizer isso a alguém. Não seria ele a primeira pessoa que eu iria compartilhar a história.

-Eu não lhe devo satisfações... qual é mesmo seu sobrenome?

-Não interessa.

-Pois bem, eu não tenho que ficar falando da minha vida para você Justin "Não Interessa". Você é apenas um desconhecido que me levou para um motel e achou que teria algo comigo... Ahh, sem contar naquele remédio que você colocou na minha bebida... Fique sabendo que eu troquei os copos e quem ficou animadinho foi o senhor "Não Interessa".

 Ele me olhava perplexo e com raiva. Suas veias pareciam saltar de seu rosto, o que o deixou sexy. Qual tipo de mulher não acharia isso sexy?

 Pensei que ele iria me bater e eu iria acabar como Elizabeth, mas não foi isso o que aconteceu.

 Com uma mão Justin me puxou para mais perto pela cintura colando nossos corpos e com a outra mão agarrou meu cabelo, me puxando para ele. Encaixou seu lábios aos meus enquanto eu tentava me desvincilhar dele. Tentativas em vão, ele era bem mais forte que eu. Eu tinha que me controlar, mas eu não queria. Me deixei envolver... essa seria a segunda vez que eu cometia o erro.

  
Justin me encostou na parede e me beijou com fervor e desejo, o que eu correspondia com o mesmo.


***

Hey galero nao sei se ficou bom pq não fiz pelo pc. Desculpem pela demora, a semana ta sendo muito corrida. Não vou por quantidade de comentários pra continuação, mas não fiquem sem dizer nada. A opinião de vocês é importante pra mim. Não esqueçam de colocar o user de vocês p eu mandar os links do próximo capitulo. É isso... bjo bjo @forbiebur/@ourheartless

06 março, 2013

Heartless - "Foco!" (2)



(Hoje os chorões somos nós, e o céu azul é todo dele)



"Posso brincar com ele como um boneco Ken e depois, fazê-lo saltar
como uma bola de basquete. Você me faz querer agir como uma menina, pintar as unhas e usar salto alto. Sim, você me deixa tão nervosa que não consigo segurar sua mão. Você me faz explodir, mas eu encubro e não transpareço. Então, vou armar minhas defesas." (HeartAttack)


Jessie Collins, 2 de março, boate Rocks.


Aquilo não era pra estar acontecendo, não mesmo! Emma tentava entrar no meio de nós dois e interferir, mas em uma dessas o loiro a olhou de canto com uma expressão séria.
Eu estava começando a ficar insegura com essa situação enquanto o garoto parecia não notar.

-Vamos beber alguma coisa. Pode chamar a sua amiga se quiser, mas da um toque pra ela que ela não ta com nada hoje.

“Não ta com nada” repeti a frase em minha mente inúmeras vezes e senti minha auto-estima subir. Não importa se ele era um criminoso, ele pelo menos fez eu me sentir melhor comigo mesma por alguns instantes.

O garoto me guiou até a área vip e puxei Emma, pois não iria saber me virar sozinha naquele meio. O lugar tinha uma mesa e outros garotos sentados em volta que aparentavam ter a mesma idade que o loiro. Cada um deles estava se aproveitando de alguma mulher, o que fez eu me sentir uma vadia naquele meio.

–O que eu faço? – falei em um tom que só Emma pudesse ouvir
–Tudo está correndo bem, se acalme. Ele só escolheu você e você sabe o que tem que fazer.
–O que estão conversando? Por que não compartilham a história conosco? – o garoto loiro nos interrompeu
–Nada, são coisas de mulher. – Emma jogou

Um homem segurando uma bandeja com bebidas apareceu as deixando em cima da mesa e saiu rapidamente.
Olhei para as bebidas, mas não pude reconhece-las. Eram líquidos azuis, pareciam normais até um deles começar a ficar verde. Verde? Tinha algo estranho ali.

O garoto loiro que havia me puxado para dançar deu o copo de liquido verde para mim. Olhei para Emma, mas ela pareceu não notar.

Eu queria falar algo, interromper ou me enturmar, mas eu ao menos sabia o nome do garoto. Meu tio e Emma disseram algumas vezes, mas era muita coisa para raciocinar e acabei não lembrando no momento.

– Qual é o seu nome? – perguntei segurando o copo
– Pode beber, é assim mesmo. – disse ignorando a minha pergunta

Não confiei nele, afinal nem seu nome quis dizer.

Emma me cutucou e colocou um comprimido em minha mão sem que os outros percebessem. Fazia parte do plano.

Peguei o comprimido, coloquei em meu copo e esperei dissolve-lo. Me ajeitei no sofá de couro marrom e troquei meu copo com o do loiro enquanto ele falava com um de seus amigos. Ele percebeu meu movimento e virou para mim, mas tinha dado tempo de fazer a troca.

– Eu pensei que você estivesse indo embora. – disse e sorriu malicioso

Não respondi, apenas sorri assim como ele e o vi pegando sua bebida na mesa. Checkmat! Acho que agora o plano daria certo. Pensei em agir e leva-lo até um lugar reservado para ele cair, mas não foi preciso. Ele mesmo ajudou e cooperou com a policia.

– Eu acho que está ficando quente aqui... – disse ofegante e abriu o zíper da jaqueta
– Caramba hein Justin ! – um de seus amigos comentou rindo
– Cala a boca seu gay.

Justin? Então era esse o nome dele?

A situação estava começando a ficar engraçada da parte de Justin. Ele parecia... Parecia incomodado? Ansioso? Sem contar no volume de sua calça que havia se formado e eu estava segurando para não olhar e começar a rir.

Justin se ajeitou no sofá e me envolveu, apoiando seu braço em meu ombro.
– Que tal a gente sair daqui? – sussurrou em meu ouvido

Era a hora! Senti um frio na barriga e meu coração disparando. Enquanto saiamos da boate fiquei pensando se desse errado e o remédio não funcionasse, ou então se ele descobrisse ou dormisse no volante. Argh, droga! Era pra Emma estar em meu lugar, mas eu não poderia questionar se não ele iria desconfiar e era capaz de me matar ali mesmo. Onde eu estava com a cabeça quando topei aquilo?

Fomos até o estacionamento da boate e vi alguns casais se pegando e alguns amigos que vomitavam de tão bêbados - o que não foi nada agradável de ver.

Vi um carro todo espelhado, impossível de não chamar atenção. Parecia um espelho ambulante, mas era perfeito.

"Quem será que é o dono? Deve ser muito rico." pensei

Justin tirou algo do bolso e clicou fazendo barulho de portas se destravando e seguiu até o carro espelhado que agora tinha luzes roxas embaixo, fazendo com que eu balbuciasse um "uau". Fui até o carro e Justin abriu a porta para mim.
"Pelo menos ele é cavalheiro" pensei.
Reparei em tudo de dentro do carro enquanto ele entrava. Era tudo simplesmente perfeito.

O loiro entrou no carro, ajeitou o retrovisor e deu partida. Ele dirigia em alta velocidade, o que me deixou com mais medo ainda.
–Aonde estamos indo? – perguntei me encolhendo no banco–Onde você acha? – disse travando o maxilar e por Deus... que físico perfeito
Fiquei pensando em um porém... E se talvez ele não fosse a pessoa? E se ele não tivesse matado a tal Elizabeth? E se ele fosse uma pessoa normal? Tudo bem que aquele carro só se pode ter se você é famoso ou meche com algo sujo, mas não sei se era inocência minha pensar assim. Nunca vi bandido tão... tão... qual palavra posso usar?

–É muito rápido? – interrompeu meus pensamentos
–O que?
–Eu estou dirigindo muito rápido?
–Que isso, imagine. – disse irônica

Não devia ter falado isso, pois só piorou a situação. Ele acelerou mais.

Fechei os olhos e comecei a rezar mentalmente, mas acho que Justin percebeu e começou a gargalhar e pude sentir uma mão acariciando minha perna.

Se eu ousasse recuar o plano não iria dar certo. Então deixei que ele ficasse com a mão ali. Olhei para ele e vi sua expressão maliciosa.

O carro foi parando e Justin abriu o vidro do carro para falar com a moça que aguardava em uma cabine. Motel? Fala sério! Nunca estive em um lugar desses e nem mesmo passou pela minha cabeça que chegaria a esse ponto. Por mim, seria tudo com Emma mas esse idiota não a notou.

Descemos do carro, mas dessa vez ele não abriu a porta.

Parei esperando ele explicar onde estávamos.

-Vai dar uma de santinha? - parou e me olhou franzindo o cenho - Olha só gata, eu não te trouxe aqui pra jogar Uno comigo e eu acho que você já está bem grandinha pra entender dessas coisas.
-Eu só estava vendo o lugar... Não disse nada sobre...
-Ok, ok! Não te trouxe aqui pra conversar. Vamos.

O motel não era formado por suites, mas sim por chalés. Fomos até o de número 19, o mais distante. O idiota devia estar pensando que iria acontecer alguma coisa.

Justin seguiu até a porta e fez sinal para que eu entrasse primeiro.

"Educação na hora H, uau" pensei.

No instante que entrei, não tive muito tempo para raciocinar. Ele trancou a porta com nós dois dentro do chalé em um ato rápido e me agarrou pela cintura fazendo com que ficássemos cara a cara.

Senti sua respiração batendo contra meu pescoço enquanto ele roçava os lábios pela região. Eu estava tentando não me envolver, focar apenas no meu dever e ir embora logo, mas estava sendo mais difícil que eu pensava.

Justin capturou meus lábios com urgência e ergui sua blusa. Eu não sabia mais se estava seguindo com o plano ou tirando proveito da situação. Justin parou o beijo para me ajudar a tirar sua blusa e voltou a sorrir malicioso.

Nunca tinha feito isso, e não seria agora que eu iria fazer. Era pra ser com alguém especial para nunca mais esquecer. Mas eu até que estava dando pro gasto. Talvez ler 5O tons de Cinza não foram em vão. A história era boa, mas em algumas partes eu pulava pelos atos. Ainda não me sentia adulta o suficiente para ler descrições e afins sobre sexo.

Justin me empurrou fazendo com que eu caísse deitada na cama, o que me incomodou pois ele tinha agido com força.

-Eu pensei que você... Pensei que...

Ele não conseguiu terminar de falar e logo em cima de mim.

-Ahhhh! - reclamei, todo o seu peso estava sobre mim

Ele aparentava ser magrelo, mas se tratando de peso ele parecia obeso.

Tentei sair daquela situação e o empurrei para o outro lado da cama. Levantei-me e o cutuquei algumas vezes para certificar que o comprimido realmente havia funcionado e novamente... Checkmat!

Eu senti que não estava fazendo o certo, mas não hesitei e segui em frente. Era só colocar o plano para agir e logo eu estaria em casa, fora de tudo isso.



***

Continua com 13 comentários.

Oi sweethearts, como vocês estão?? Eu to cansada é... Vida de estudante não é fácil kkkk Espero que vocês gostem dessa fic e me desculpem pelo capitulo de hoje, eu tava sem inspiração nenhuma pra escrever então não ta aquelas coisas hehe Hoje não sei nem o que falar aqui com vocês de tão cansada então acho que é só isso por hoje. Deixem o twitter de vocês nos comentários q é melhor pra mandar pra vcs qnd eu postar capitulo novo, ok? bjos







02 março, 2013

Heartless - (1) Não era pra ser assim


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"Sinta o que está vindo no ar e ouça os gritos de toda a parte. Sou viciado pela adrenalina, é um perigoso caso de amor. Nada de se afastar da grana, se tiver algum problema fale agora. A única coisa que está em minha cabeça é ser o dono dessa cidade hoje a noite." (RTT)



Jessie Collins, 12:45, 2 de março de 2013.


Acordo com um fraco feixe luz atravessando as cortinas e vindo diretamente em meus olhos. Abro os mesmos e me apoio sobre o cotovelo rolando o olhar pelo quarto verificando se estava tudo no lugar. Não é seguro morar sozinha em um bairro perigoso como o Brooklyn, ainda mais quando se tem apenas 18 anos. Enquanto você dorme, seu vizinho pode estar sendo esfaqueado ou alguém pode estar invadindo a sua casa e te levando junto com a mobilha. Isso não aconteceu comigo ainda, mas com o vizinho sim. A unica coisa que ficou na casa dele foi uma TV queimada, um fogão enferrujado e sua mulher tagarela. Mas por bem, tudo em meu apartamento estava em seu devido lugar.

Jogo minhas pernas para fora da cama e procuro com os pés o meu chinelo. Deslizo os mesmos nele e me levanto indo em direção ao guarda-roupas. Visto uma calça jeans escura, uma camisa preta caída no ombro e botas de mesma cor. Não me pergunte porquê, mas hoje decidi ter um estilo meio "dark", só pra variar um pouco.

Tomo um café da manhã rápido e pego meus óculos e a chave do carro. Tudo o que eu não precisava agora, era de mais um atraso na aula do Dr Pierce. Faz uma semana que entrei na faculdade e já havia chegado 3 vezes atrasada. Isso era intolerável não apenas para o professor, mas para mim. Pois quem saia perdendo com isso, era eu mesma.


Morgan Harlem, 13:05, 2 de março de 2013.

— Provas? Está na cara que foi ele quem matou Elizabeth. — exaltei levantando os braços para protestar
— Infelizmente é assim agente Harlem. Essas são as normas, nós não podemos interferir. - Taylor ditou
— Nós não podemos deixa-lo solto por ai. Ele tem que pagar pelo o que fez.
— E eu acho que sei como... Aquela sua sobrinha, ela ainda está viva?
— Que pergunta mais inconveniente. Claro que está. Ela mora sozinha mas sabe se virar.

Jessie perdeu os pais quando tinha 2 anos. Ela não se lembra deles, apenas tenta recordar por fotografias mas nem assim consegue. Eu a criei até ela completar 17 anos. Depois disso ela arrumou um trabalho em uma cafeteria famosa, ganhou bolsa de estudos em uma boa faculdade e decidiu alugar um pequeno apartamento no Brooklyn. Nós não tínhamos muito dinheiro e ela sempre foi independente. Era raro vê-la chorando, ela sempre estava sorrindo, mas acho que por trás daquele sorriso ela vem carregando muita dor, mas não se sente confortável para compartilhar isso com alguém.

— Ela vai ter que nos ajudar neste caso.



Jessie Collins, 17:56, 2 de março de 2013.

Meu tio havia acabado de me ligar avisando que passaria em meu apartamento mais tarde para conversarmos sobre um assunto sério. Ele não disse o que era, e isso me deixou irritada. Comecei a pensar em todas as merdas que fiz na vida e fiquei me questionando qual delas ele teria descoberto e me daria sermão. Deve ser aquela vez em que eu quebrei o abajur dele e escondi os cacos em um vaso que ficava no jardim da casa.

Deram exatos quinze minutos e ouvi os ruídos de carro estacionando. Olhei pela janela da sala e vi que era ele com um daqueles carros pretos gigantes que os agentes do FBI usavam.

Desci correndo e o cumprimentei com uma forte abraço. Fazia algumas semanas que não nos víamos, isso nunca havia acontecido. Ele era como um pai para mim. Por conta de nossa rotina eu podia sentir que estávamos ficando distantes.

— Quanto tempo baixinha! Está tudo bem? Está se alimentando direito? Fez novos amigos?

—Calma tio... Sim está tudo bem, eu sou responsável, o senhor sabe. Amigos? Hm...

—Uma escala de 0 à 10, qual a sua intimidade com o mais próximo?

—Acho que... um 6 é válido.

—Qual o nome da pessoa? Quero ver se ela tem ficha limpa ou...

—Morgan Harlem! — adverti — Nada de se intrometer nisso. Pode deixar que eu me cuido e ela é mais direita que qualquer pessoa que você conheça. As vezes chega até irritar.

—Já são melhores amigas? — ergueu uma sobrancelha

—Eu diria que por apenas colegas de aula... Tio, vamos entrar. Não é bom ficar aqui fora.

—Eu sou um policial, esqueceu? —Por isso mesmo.

Subimos até meu apartamento, ofereci algo para Morgan comer mas ele rejeitou e disse que era apenas uma passada rápida e que qualquer dia voltava com mais tempo.

—Então... O que o senhor ia falar mesmo? — perguntei com receio

—É sobre um assunto da policia, mas eu vou precisar que você me ajude.

—Estou toda a ouvidos.

—Há um cara... ele matou uma amiga nossa mas não temos provas para prende-lo. Eu preciso que você nos ajude a encontrar.

—Como assim? Eu mexendo com um assassino em série? Tem certeza?

—Você não vai correr perigo algum, nós vamos estar de olho e prontos para agir em qualquer hora.

Morgan explicou todo o plano e aceitei. Era uma adrenalina para mim, mas eu queria isso e não pensei duas vezes em aceitar. Esse era um sonho de infancia sendo realizado e eu estava me sentindo em um daqueles filmes de espionagem. Isso seria louco. Era arriscado, mas era só ter cuidado e tudo acabaria bem com mais um delinquente pagando por seus erros.

Levei meu tio até a porta e me despedi.

—Não se atrase, apareça por lá às 21 horas. — ele disse antes de fechar a porta

Ok, não me atrasar. Difícil.

O plano era o seguinte, eu teria que ir para tal festa em que o tal assassino estaria. Uma agente disfarçada iria me acompanhar e iria "seduzi-lo" e depois dopa-lo. Enquanto ele estivesse desacordado iríamos procurar alguma prova em sua carteira. Qualquer coisa, qualquer numero ou substancia estaria ótimo para convencer o juiz.

Fui para o banheiro e tomei um banho para relaxar. Eu estava ansiosa demais. Ficava pensando apenas o negativo e isso não era nada bom.

Sai do banho e já fui me arrumar para a tal festa. Fiquei horas e horas procurando por uma roupa e não encontrei nada. Ouvi alguém tocando a campainha, era a tal agente que iria me acompanhar. Ela estava com dois vestidos pendurados no braço esquerdo - um pra mim e outro pra ela, pensei.

—Olá, sou a agente Emma

Ela era simpática, mas ficava me chamando toda hora de "Senhorita Collins". Pra que tanta formalidade?

Emma mostrou meu vestido e disse que era conforme Morgan havia ditado o meu gosto.

O vestido era lindo e exatamente do jeito que eu gostava. Nada de exageros, brilhos ou paetês. Era simples, branco de renda com mangas e deixaria minhas costas descobertas. Parece brega, mas juro que não era. Era meigo e sexy ao mesmo tempo.

Fui até o banheiro me vestir e deixei que Emma se trocasse em meu quarto. Aproveitei e logo ajeitei meu cabelo e fiz minha maquiagem - o mais simples possível. Quando sai Emma já estava pronta enquanto eu ainda procurava por um par de sapatos que combinasse.
Acho que esses ficariam ótimos.  Emma disse apontando em direção á um par begePerfeito!

 Bem, a "estrela" da noite poderia não ser eu,- agradeço com todas as minhas forças por não seu eu- mas do mesmo jeito eu queria ficar impecável.  Eu nunca ia à festas, nunca me convidavam.

Estávamos prontas finalmente. (Jessie - Emma)

Preparada?  Emma perguntou e assenti com a ca
beça 
 Lembre-se do plano. Ele é praticamente o dono da cidade e se acha muito esperto, mas a cabeça falha quando se trata de mulher.  Se algo der errado você sabe quem e como chamar.

 Dono na cidade? Ninguém havia mencionado isso. Argh! No que eu havia me metido?

 Já eram 20:30, como o tempo passou tão rápido?

 Fomos até a festa de táxi, não seria bom ir de carro. Emma disse que chamaria muita atenção.

 O carro foi parando e foi caindo a ficha para mim do que realmente estava acontecendo. Eu estava em uma "missão", procurando provas para prender um assassino, conhecido agora como "dono da cidade". Eu, Jessie Collins que não intimidava nem uma mosca.

 O local estava cheio, as pessoas se aglomeravam fora e dentro da boate. Tantas pessoas diferentes em estilo... Onde estaria o nosso acusado?

 Emma apertou meu braço e fez sinal com a cabeça para trás. Olhei para onde ela fazia sinal e vi um grupo de adolescentes... Não, espera um pouco... É isso? Adolescentes? Isso era uma pegadinha ou algo do tipo? Eu pensei que estaríamos lidando com um daqueles grupos de velhos carentes que traem a esposa com algumas prostitutas por ai, tipo de filme.

—Dance e haja naturalmente. 
— Emma disse 

 Dançar... Ótimo. Eu não sabia dançar, fazia no máximo o que o jogo Just Dance mandava. Tentei arriscar e imitar Emma. Até que eu estava mandando bem. Estava tocando "Let Me Think About It
... música mais velha que tudo nessa vida, mas era boa.

 Aquele lugar estava lotado e eu não aguentava mais aqueles sapatos me machucando, fora o calor. Parecia que eu estava no Saara. Me arrependi inumeras vezes de ter topado e fiquei pensando que ao invés de estar nessa tortura com pessoas perigosas eu poderia estar em casa e dormindo.
 Olhei para o "grupinho juvenil" e vi que um deles apontou para nós. Estavam de olho em Emma na verdade, certeza. Afinal, quem iria olhar pra menina magrinha, de 18 anos mas com aparência de 12 que nem sabia dançar, enquanto tinha uma mulher adulta e com corpo dançando como uma diva?!

 O plano devia estar dando certo, pois um deles se levantou e vinha em nossa direção. Aparentava ter 18 ou 19 anos. Ele era meio loiro com os fios para cima em um topete, usava óculos escuros, - o que achei estranho e fiquei me perguntando como ele conseguia enxergar naquela escuridão - pele clara e lábios irresistíveis. 
O cara, ou melhor... O garoto era alto, mas não muito alto. Diria que uns 7 centímetros maior que eu.  Seu físico era de morrer. 

 Mas algo estava errado, tinha que estar. Ele não parou para falar e nem dançar com Emma, ele entrou na frente dela se deparando comigo. Colocou suas mãos e minha cintura, o que me fez estremecer.

— 
Como vai, sweetheart? — sussurrou com voz rouca em meu ouvido
                                                * * *

10 comentários para o próximo capitulo. - @ourheartless/@forbiebur